quinta-feira, 27 de agosto de 2009

A Megera Domada

No prólogo um pobre bêbado é encontrado desacordado por um Lord. Este leva o miserável para sua propriedade e fá-lo crer que seja o verdadeiro Lord que acorda de um surto de loucura onde se acreditava um mendigo. Uma das regalias oferecidas no jogo de ilusão é um grupo teatral chamado para realização privada damegera domada. Um rico senhor de Pádua, Itália, deseja casar suas filhas. A mais nova é disputada por vários pretendentes. Porém, antes de casar a mais nova, precisa casar a mais velha, considerada insuportável por sua grosseria e intolerância. Os pretendentes da filha mais nova se envolvem em uma complicada trama onde se disfarçam de professores particulares para se aproximarem da jovem, tentando seduzí-la. Para conseguir um casamento para a mais velha, Katherina, encontram Petruchio Este parte em viagem, devido á morte de seu pai, em busca de casamento com bom dote. Esta implícito que Petruchio busca apenas aplacar a solidão, ter esposa para dar continuidade á sua linhagem. Não se incomodo pois que seja feia ou grosseira a futura esposa, pois tratará de educá-la. É então o único a ter coragem de enfrentar a megera e tentar transformá-la em uma boa esposa. Contra sua vontade, Katherina é dada em casamento a Petruchio. Este usa uma espécie primitiva de processo de castigo e recompensa, onde a megera é tratada conforme faz por merecer. O final revela a eterna dualidade no relacionamento entre homens e mulheres: jogo de disputa pelo controle do relacionamento ou amor e companheirismo. A história deixa transparecer a forte discriminação sofrida pelo sexo feminino na época em que foi escrita a peça. Mas também deixa transparecer a humilhante relação entre senhor e servo, deixando claro não serem estas relações de desigualdade social o tema central, mas o contexto usual da época.

[FISICA] LENTES ESFÉRICAS


Imagine se não existisse nada que fosse capaz de aumentar ou diminuir o tamanho das imagens dos objetos. A fotografia de uma pessoa, por exemplo, teria o mesmo tamanho da pessoa. Imagine o tamanho da máquina fotográfica necessária para isso !!! Por outro lado, não poderíamos enxergar coisas muito pequenas através do microscópio, pois este não iria nos fornecer uma imagem maior do objeto observado. O microscópio neste caso não serviria para muita coisa.
Mas elas existem, felizmente, e por causa disso podemos ir ao cinema, tirar fotografias, assistir televisão, enxergar melhor (para quem usa óculos), observar coisas pequenas através dos microscópios, ver a lua de pertinho (com uma luneta) etc...
Vamos então observar alguns tipos de lentes usadas por ai. Inicialmente iremos dividi-las em duas partes: lentes de bordas finas e lentes de bordas grossas
Mas, todas estas lentes podem ser na verdade convergentes ou divergentes, dependendo do que acontece com a luz quando esta passa por ela.
Como representar uma lente convergente e uma lente divergente.
As lentes ditas convergentes concentram os raios de luz, enquanto as lentes divergentes espalham estes raios de luz. Você verá nas animações abaixo como isso acontece.

Os raios de luz chegam formando um ângulo de 90º com a lente. Como a lente é do tipo convergente, ela irá concentrá-los em um ponto, que iremos chamar de foco imagem. Note que aqui os raios de luz atravessam a lente e convergem para o foco imagem.

Neste caso, os raios também chegam formando um ângulo de 90º com a lente, mas como ela é divergente, irá espalhá-los. Mas repare que se você prolongar para trás os raios que atravessaram a lente, eles irão se cruzam em um ponto, que será chamado de foco imagem.
Vamos ver agora como fica a nomenclatura usada para as lentes:
  • Fi - foco imagem
    A- ponto antiprincipal imagem
  • Fo - foco objeto
  • Ao - ponto antiprincipal objeto
  • O - centro óptico da lente
Obs: Nós vamos considerar aqui que os raios de luz sempre virão do lado esquerdo das lentes. Com isso a nomenclatura acima sempre terá esta aparência. Note que Fi não fica no mesmo lugar para a lente convergente e para a divergente.

Construção de imagens

Três coisas são importantes aqui, e é exatamente com estas três coisas que iremos trabalhar. São elas: objetos, lentes e imagens. Você já viu que as lentes podem fazer com que as imagens tenham algumas características diferentes dos objetos que a geraram.
Para que você consiga descobrir quais são as características de uma imagem gerada por uma lente, terá que conhecer o comportamento de alguns raios de luz. Chamaremos estes raios de luz de raios principais. Veremos três raios principais para cada lente (convergente ou divergente).

Raios principais para lentes convergentes


Um raio de luz que se propaga paralelamente ao eixo principal da lente, sofre refração passando pelo foco imagem.

Um raio de luz que se propaga passando pelo foco objeto da lente, sofre refração saindo paralelamente ao eixo principal da lente

Um raio de luz que incide na lente sobre o seu centro óptico, irá refratar sem sofrer desvio algum.

Raios principais para lentes divergentes


Um raio de luz que se propaga paralelamente ao eixo principal da lente sofre refração, e o prolongamento do raio refratado vai passar sempre pelo foco imagem.

Um raio de luz que se propaga de tal forma que o seu prolongamento passe pelo Fo, irá refratar paralelamente ao eixo principal da lente.

Um raio de luz que incide na lente sobre o seu centro óptico, irá refratar sem sofrer desvio algum.
Veja então como fica cada uma das construções possíveis.

Características da imagem

  • natureza : real
  • orientação : invertida
  • tamanho : menor

Características da imagem

  • natureza : real
  • orientação : invertida
  • tamanho : igual

Características da imagem

  • natureza : real
  • orientação : invertida
  • tamanho : maior
Até aqui você pode perceber que quanto mais aproximamos o objeto da lente mais sua imagem aumentará de tamanho. E que nestes três casos ela será invertida e real. A vantagem de uma imagem real é que ela pode ser projetada em um anteparo (uma tela, parede etc...)

Características da imagem

  • natureza : imprópria
  • orientação : indeterminada
  • tamanho : indeterminada
Neste exemplo você pode perceber que não há formação de imagem. Quando o objeto é colocado sobre o foco é isso o que acontece. Dizemos que a imagem está localizada no infinito, lugar imaginário onde duas retas paralelas se encontram.

Características da imagem

  • natureza : virtual
  • orientação : direita
  • tamanho : maior
Este é o único caso onde uma lente convergente gera uma imagem virtual e direita. A desvantagem de uma imagem virtual é que ela não pode ser projetada em um anteparo.
Este é o único caso para lentes divergentes. Imagens formadas por este tipo de lente sempre são virtuais, direitas e menores que o objeto.
OBS: As animações podem não sair completas quando você imprimir. Se isso acontecer sugiro que você as complete à mão mesmo. Aproveite esta oportunidade para estudar e fixar o comportamento dos raios de luz em cada uma delas.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Hamlet - W. Shakespeare


Inicialmente o trágico envenenamento do rei Hamlet motiva o retorno de seu filho o príncipe Hamlet a Dinamarca. Hamlet na tentativa de entender os acontecimentos ocorridos em sua ausência sente a necessidade de fingir-se de louco após a revelação de um espectro (figura de seu pai o rei Hamlet) sobre o que de fato acontecera. Hamlet contém vários personagens dentre os quais merecem destaque especial o próprio protagonista Hamlet, homem movido pelo ódio e pela vingança. Ódio por ter que conviver sem a presença do pai, agora exercida por seu tio Cláudio que tomara de conta do trono e se apossara de sua mãe a rainha Gertrudes. Vingança por saber que seu pai fora assassinado, vitima de conspiração. O rei, homem ambicioso capaz das piores atrocidades para atingir seus objetivos como destaca o fragmento da obra: "(...) se ele está agora de volta, desistindo da viagem, sem idéia de retomá-la, quero levá-lo a uma cidade fatal, que tenho meditado há algum tempo, da qual não se conseguirá livrar (...)" página 93.

Personagens:
  • Horácio, amigo íntimo de Hamlet a quem o príncipe conta todos os seus segredos e angústias. Personagem que desempenha um papel fundamental dentro da trama.
  • Polônio, confidente do rei, personagem que poderá ser comparado a uma extensão da pessoa do rei, pois juntos conspiram contra Hamlet. Por exercer tão fortemente sua função de conselheiro perde a vida.
  • Laertes, filho de polônio também é mais uma personagem que se destaca após a morte de seu pai. Mais uma personagem movida pela vingança. Laertes passa a odiar o protagonista após saber que ele assassinara seu pai e foi à causa da ruína de sua irmã Ofélia.
  • Ofélia, jovem que adora ser galanteada, é cortejada por Hamlet, porém finge não entender os galanteios do príncipe e na obra participa de uma trama para desmascará-lo.
  • Rosencrantz e guildenstern, antigos amigos de Hamlet, agora vivem em função das ordens do rei e são usados também pelo rei na tentativa de desmascarar o plano de Hamlet.
  • A rainha Gertrudes, desempenha a figura de uma mulher recatada que se coloca a serviço do rei e do filho, porém movida pelas vontades do rei a quem deposita toda a sua confiança e participa de todos os seus planos, mesmo que inconsciente, ato que a conduz a ruína, ou seja, a morte envenenada pelo veneno por ele preparado.
  • Os demais personagens envolvidos não serão destacados pelo pouco destaque desempenhado na obra em questão.
  • Destaque merece a personagem Hamlet, que fora capaz de vencer todas as tramas do rei que tinham como intenção a sua destruição, Hamlet dentro da obra destaca-se como um sujeito inteligente e astuto, faz uso em alguns momentos de parábolas para expressar seus sentimentos. A figura do rei aqui será destacada para fazer uma correlação oportuna com nossa contemporaneidade. Quantas pessoas em nossa contemporaneidade não se assemelham a pessoa do rei e são capazes de cometer as maiores atrocidades e destruir vidas humanas na tentativa de alcançar seus objetivos, correlação esta que torna a obra de William Shakespeare atemporal, ou seja, não está distante se nossa contemporaneidade.

Hamlet tem como cenário a corte dinamarquesa e como já mencionado o conflito que desencadeou todo o episódio fora a morte do rei Hamlet, morto por envenenamento. O momento de maior tensão dentro da obra está centrado na luta entre Hamlet e Laertes. Tendo como resultado a morte da rainha, de Laertes, do rei e do próprio Hamlet. O enredo da obra de William Shakespeare é psicológico, pois está centrado nas emoções do príncipe Hamlet. Ele não pensa em mais nada a não ser em vingança. Hamlet é movido durante toda a narrativa por seu desejo de sentir-se vingado, pelo desejo de destruir seu inimigo.

Romeu e Julieta - W. Shakespeare


A história tem como cenário a cidade de Verona. Duas famílias poderosas são inimigas mortais: a família Montecchio e a família Capuleto. Vivem em constantes conflitos, os quais perturbam a ordem e a paz da cidade. Tais acontecimentos provocam a ira do Príncipe que determina severa punição aos envolvidos nos conflitos: caso as brigas e provocações não cessassem, seriam punidos com a morte.
Romeu, um jovem Montecchio passional e destemido, sofre de amor por Rosalina. Tem como melhores amigos e companheiros Benvólio e Mercúcio. É convidado por estes, no intuito de fazê-lo esquecer Rosalina, a ir ao baile de máscaras dos Capuleto.
Romeu encanta-se por uma jovem e bela moça, que descobre ser Julieta Capuleto, que corresponde ao encantamento.
Mais tarde, Romeu invade o jardim da casa de Julieta e, escondido, ouve Julieta declarar seus sentimentos por ele. Decide revelar sua presença e após trocarem juras de amor, marcam o casamento para o dia seguinte.
Romeu vai à cela de Frei Lourenço e convence-o a realizar a cerimônia secreta. Com a ajuda da Ama de Julieta, a cerimônia é realizada. Após a cerimônia, Romeu presencia um duelo entre seus amigos e Teobaldo, um Capuleto, primo de Julieta. Mesmo desafiado Romeu nega-se a lutar, mas Teobaldo mata Mercúcio e Romeu, tomado pela cólera, mata Teobaldo. O Príncipe abranda a punição e permite que Romeu viva, mas resolve bani-lo da cidade para sempre. Romeu refugia-se na cela do Frei Lourenço. Julieta, prometida ao Conde Páris, recebe a notícia dos acontecimentos e mantém-se apaixonada por seu marido. Manda a Ama procurá-lo e entregar-lhe um anel como prova de seus sentimentos. Pede que Romeu vá ao seu quarto durante a noite. Romeu e Julieta passam a noite juntos. A Ama, apesar de ajudá-los tenta convencer Julieta de que Romeu não serve para ela. Julieta zanga-se com a Ama. Romeu parte para Mântua logo pela manhã, após o canto da Cotovia, que simboliza o amanhecer. Enquanto isso, os pais de Julieta resolvem casá-la com o Conde Páris. Desesperada Julieta pede ajuda ao Frei que a aconselha a aceitar o casamento para despistar seus pais. Dá a ela um frasco de elixir para simular sua morte e montam um plano: Julieta deveria tomar o conteúdo do frasco, sua família acreditaria em sua morte, o casamento com o Conde não se realizaria e o Frei, através de uma carta explicativa, mandaria Romeu voltar para que ficassem juntos. Porém a carta se extravia e Romeu recebe a notícia da morte da amada. Compra um veneno e desesperado decide morrer também. Volta à cidade e defronta-se com o Conde no mausoléu onde está Julieta. Travam duelo e Romeu assassina-o. Toma o veneno diante do corpo de Julieta e morre abraçado a ela. Frei Lourenço chega para tentar impedi-lo, mas é tarde, foge para não ser desmascarado e punido, porém antes acorda Julieta, que horrorizada decide ficar junto de seu grande amor.
Julieta beija Romeu para tentar absorver o veneno de seus lábios e morrer também, mas sua tentativa é frustrada. Apanha a adaga de Romeu e apunhala-se, morrendo junto de seu marido.
As famílias, após descobrirem os sacrifícios dos jovens, perdoam-se mutuamente e juram manter a paz em nome do amor de seus filhos.

PS: esse resumo é obra do blog:http://www.omundofantasticodafe.blogspot.com/